Guerra na Ucrânia faz cinco meses em meio a avanço russo no leste e sem perspectivas de cessar-fogo
Neste último mês, a Ucrânia deu um grande passo em relação ao seu objetivo de fazer parte da União Europeia
Conflito é o mais grave na Europa desde a 2ª Guerra Mundial, com 11,5 milhões de refugiados e mais de 5.000 civis mortos
O confronto entre russos e ucranianos continua deixando um grande rastro de destruição e morte. De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 5.024 civis foram mortos e 6.520 ficaram feridos desde o início da guerra no Leste Europeu, no dia 24 de fevereiro. A maioria das mortes ocorreu nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, onde 2.951 civis morreram
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Na ofensiva, a cidade estratégica de Mariupol, no sudeste do país, foi uma das mais devastadas pela guerra. O complexo industrial de Azovstal ganhou grande destaque por ser o último local de resistência na região
Depois de meses de intensos combates, os russos conseguiram tomar Azovstal. Os cerca de 2.000 combatentes foram retirados aos poucos do complexo. Em maio, houve uma rendição na qual mais de 250 combatentes deixaram o local e viraram prisioneiros de guerra
Várias empresas deixaram a Rússia após a invasão da Ucrânia. Entre elas, muitas abandonaram os investimentos feitos desde 1991, com a dissolução da União Soviética. O país deixou de contar com os serviços de grandes marcas, grifes e gigantes da tecnologia
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Neste último mês, a Ucrânia deu um grande passo em relação ao seu objetivo de fazer parte da União Europeia ao receber o status de país candidato, ao lado da Moldávia. O processo completo de adesão, no entanto, pode levar muitos anos para ser efetivado
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A Rússia e a Ucrânia respondem por 30% do comércio mundial de trigo, e a guerra entre os dois países dificultou a exportação do produto. Após meses de negociações com a ONU, os países assinaram acordos sobre a exportação de grãos e produtos agrícolas pelo mar Negro na última sexta-feira (22)
