A taxa de desocupação caiu de 8,0% no trimestre terminado em junho para 7,7% no trimestre encerrado em setembro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o menor resultado de desemprego desde fevereiro de 2015, quando a taxa atingiu 7,5%.
De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego também foi a menor para trimestres até setembro desde 2014, quando ficou em 6,9%. No trimestre terminado em setembro de 2022, a taxa estava em 8,7%.
O resultado divulgado nesta terça-feira (31.10) ficou em linha com a mediana das previsões colhidas pelo Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro, de 7,7%, com intervalo de estimativas que ia de 7,6% a 7,9%.
Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,7%. No trimestre encerrado em agosto de 2023, a taxa de desocupação estava em 7,8%.
Renda média real e massa de renda real habitual em alta
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.982 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 4,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 292,952 bilhões no trimestre até setembro, alta de 5,0% ante igual período do ano anterior.