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sábado - 14 setembro - 2024
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A coragem de Abílio para transformar a Câmara Federal em circo

Abílio é um “político-celular”, sua única ocupação é causar. Joga o jogo do candidato proporcional: agrada os seus e despreza o restante do eleitorado indignado com o papel vexatório que afeta também a imagem de Mato Grosso.

O deputado federal Abílio Júnior (PL-MT) exibe uma coragem inaudita, não confundir com “saudita”. Ele não tem medo de parecer um palhaço midiático para transformar a Câmara Federal em circo político. Todas as suas intervenções na Comissão Parlamentar Misto de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do 8 de janeiro são no tom de deboche para tumultuar as sessões. Seu sincero objetivo é atrair os likes dos seus seguidores nas redes sociais. Abílio é um “político-celular”, sua única ocupação é causar. Joga o jogo do candidato proporcional: agrada os seus e despreza o restante do eleitorado indignado com o papel vexatório que afeta também a imagem de Mato Grosso.

Para registro, na última exibição do seu vazio político, Abílio Junior fez mais um pequeno show de deboche, desta vez durante o depoimento Walter Delgatti, que ficou conhecido como o hacker que vazou informações da Lava Jato.

Sem preparo para fazer perguntas pertinentes, inclusive para expor contradições do depoente, e com o claro interesse de causar para agradar os seus seguidores, Abílio gastou o tempo que tinha para fazer provocações infantis tipo 5ª Série B. Perguntou se o depoente havia “almoçado a picanha de Lula” e se o fato do Palmeiras não ter Mundial também seria culpa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O depoente, por sua vez, preferiu ficar em silêncio.

Sem preparo para fazer perguntas pertinentes, inclusive para expor contradições do depoente, e com o claro interesse de causar para agradar os seus seguidores, Abílio gastou o tempo que tinha para fazer provocações infantis tipo 5ª Série B.

Em óbvio, Abílio fez um vídeo do show e compartilhou. Para ele a missão foi cumprida. No bolsonarismo existem os que formulam as ideias e existem os que não tem ideias, seguem apenas a lógica do comando de Jair Bolsonaro. O Mito é o Deus, crucificado como vítima inocente do sistema. A tática é atacar para ignorar os fatos que pesam contra o ex-presidente e que estão sendo investigados pela Polícia Federal. A arma dos seguidores para defender o Deus da extrema direita é o deboche e a desqualificação dos adversários. Abílio cumpre esse papel, ou papelão, em grande estilo.

A conferir se esta postura redutora e debochada vai funcionar na eleição de prefeito de Cuiabá.

Fonte:www.pnbonline.com.be

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