O intenso ritmo de abates em 2023 reduziu a ociosidade das 54 plantas frigoríficas de Mato Grosso. Em outubro, as indústrias frigoríficas instaladas no Estado abateram 533,32 mil cabeças bovinas (excluindo os animais originários de Mato Grosso destinados ao abate em outros estados), representando aumento de 1,48% em comparação com setembro.
O número alcançado no mês passado marca mais um recorde mensal, com o maior número de bovinos abatidos para um mês de outubro na história. Considerando os abates realizados de segunda a sexta, a média diária de abates foi de 25.397 cabeças.
Com isso, a média de abates diários de janeiro a outubro de 2023 foi de 23.617 cabeças, ao passo que em outubro de 2022 a média foi de 19.193 cabeças.
A utilização da capacidade frigorífica total do estado está em um dos maiores patamares da história, na média de 68,03% no mês passado, um crescimento de 18,20% em relação a outubro de 2022, que era 49,83%.
Nova planta
A JBS, uma das principais indústrias frigoríficas do Brasil, retomou as atividades e as obras de ampliação de uma planta frigorífica em Diamantino (198 km de Cuiabá). A unidade foi incendiada em junho deste ano e, desde então, foi iniciado um trabalho conjunto para a manutenção de empregos e da atividade que é considerada essencial para a economia da região.
Prevista para 2024, a conclusão das obras tornará a unidade a maior de processamento de carne bovina da América Latina com capacidade instalada de processamento de 3,6 mil cabeças por dia e 3 mil colaboradores.
Neste início de retomada, a planta opera com capacidade de processamento de 600 cabeças de gado por dia, chegando a 1,8 mil nas próximas semanas. O plano da companhia com a nova instalação é, além dos equipamentos com tecnologia de ponta, ampliar em 2,4 vezes o volume de processamento de bovinos em relação à capacidade anterior.
Segundo o presidente da unidade, Renato Costa, o frigorífico também já se prepara para o atendimento das principais exigências dos mercados internacionais, incluindo o processamento halal (que respeita normas da religião muçulmana).
“A fábrica de Diamantino está sendo equipada com o que há de mais moderno em automação e com a mais alta tecnologia em processamento e congelamento de carne bovina, com foco em produtos de valor agregado e produtos porcionados”.
O incêndio que destruiu parcialmente fábrica causou prejuízo estimado em R$ 800 milhões.
Fonte: O Documento