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sexta-feira - 1 dezembro - 2023
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Gaeco mira quadrilha que atuava com tráfico e roubo na fronteira

Grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões em quatro anos. Gaeco cumpre mais de 50 mandados de prisão e busca e apreensão.

O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quinta-feira (17.08) a Operação “Falsus Speculator” para desarticular uma organização criminosa que praticou vários crimes em quatro cidades da região de fronteira, entre Mato Grosso e Bolívia. O grupo movimentou mais de R$ 25 milhões em quatro anos.

Segundo o Ministério Público, são cumpridas mais de 50 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres. Entre os alvos estão dois dos líderes da organização criminosa que controlavam a prática de crimes diversos na região de Reserva do Cabaçal, Araputanga, São José dos Quatro Marcos e Mirassol D’Oeste.

Durante as investigações foi constatado que a organização criminosa atuava no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos, furtos, posse e porte ilegal de arma de fogo na região de fronteira, com ramificações em outras cidades do estado de Mato Grosso. Entre 2018 a 2022, o grupo movimentou mais de R$ 25 milhões oriundos da prática de crimes.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, 21 bloqueios de bens e valores e seis sequestros de veículos nas cidades de Cuiabá, Mirassol D’Oeste, São José dos Quatro Marcos e Reserva do Cabaçal.

Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de equipes do Gaeco do Estado, da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), da Delegacia Regional de Cáceres, Delegacia de Mirassol D’Oeste, 6º Comando Regional da Polícia Militar, 23ª Cia de Força Tática, 17ª Batalhão da Polícia Militar de Mirassol D’Oeste, Batalhão da Rotam em Cuiabá, Ciopaer e Canil Integrado de Fronteira.

O nome da operação, “Falsus Speculator”, tem origem no latin e significa “Falso Vigia”, em referência ao cargo de vigilante ocupado pelo líder do grupo criminoso, que é servidor público municipal e cujo salário destoava completamente dos valores movimentados em suas contas bancárias.

 

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