O governador Mauro Mendes (União Brasil) declarou que o avanço do cronograma de atividades planejado para o estado está sendo comprometido pela escassez de mão de obra disponível.
Segundo Mendes, as empresas contratadas para os projetos têm sido forçadas a adiar os prazos de conclusão devido à lentidão na execução das tarefas. Isso, por sua vez, tem exigido uma revisão dos prazos de entrega por parte do governo.
Mendes observou que a deficiência de trabalhadores afeta todas as localidades de Mato Grosso. Ele esclareceu que romper contratos com empresas devido a atrasos poderia resultar em uma série de projetos paralisados. “Existe o problema de falta de mão de obra em todas as cidades. Se fôssemos romper com empresa por causa de atraso, nós teríamos muitas coisas paradas. Então, o cronograma de entrega é um problema hoje por falta de mão de obra”, disse.
Durante a inauguração do edifício da Superintendência de Vigilância em Saúde, em Cuiabá, o governador mencionou a construção do novo hospital psiquiátrico Adauto Botelho, localizado do outro lado da rua da Superintendência, como um exemplo de projeto com atraso. Este projeto está em andamento há três anos.
Em relação ao mercado de trabalho, dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Mato Grosso alcançou um estado próximo ao pleno emprego. No início do segundo semestre, somente cerca de 3% da população economicamente ativa se encontrava desempregada.
Comparando com os quadros do final do ano e do primeiro semestre de 2023, o nível de desemprego atual representa uma melhora. Nesses períodos anteriores, a taxa de desemprego estava em torno de 4,5%, que já era considerada baixa na época.