O cenário epdmiológico da dengue foi atualizado pelo Ministério da Saúde, apontando para a estabilização da taxa de dengue em diversos estados, incluindo Mato Grosso. De acordo com a pasta, a novas análises apontam para o arrefecimento da doença na maior parte do país, apesar de ainda não ser possível afirmar que o pico do número de casos tenha passado.
Conforme o boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (02.04), 590 casos de dengue foram confirmados na semana 13 (25 a 31 de março) em todo o estado de Mato Grosso. O número representa uma queda significativa na comparação com a semana 12 (18 a 24 de março), quando foram confirmados 1.640 casos no estado, cerca de -64% de uma semana para outra. Na comparação com 2023, os resultados também são positivos no estado. Entre a semana 13 de 2023 e o mesmo período de 2024, a queda é de 76%.
Além de Mato Grosso, Amapá, Ceará, Pará, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e Tocantins sinalizam estabilidade. Outros sete estados apresentam tendência de queda: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí e Roraima, além do Distrito Federal. As unidades federativas com tendência de aumento são Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Apesar disso, três municípios no estado vêm enfrentando altas no número de casos da doença. A situação mais grave é a de Cáceres, que, apenas durante a semana 13, registrou 275 casos de dengue, equivalente a 46% do total de casos de todo o estado de Mato Grosso. A situação é considerada preocupante também em Canarana e Campo Novo do Parecis.
“Este é um momento que ainda requer atenção. E precisamos que as pessoas continuem dedicando 10 minutos contra a dengue buscando possíveis focos do mosquito”, destacou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.